Neste domingo, dia 27, haverá eleições tanto na Argentina quanto no Uruguai. Hoje (24) é o último dia de campanha eleitoral em ambos países. As sondagens mostram uma vitória em primeiro turno da chapa de Alberto Fernandez e Cristina Kirchner na Argentina. As eleições no Uruguai devem ir para o segundo turno.
Nas eleições primárias, em agosto deste ano, os argentinos votaram majoritamente pela volta do kirchnerismo. As primárias, conhecidas como PASO (Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias) funcionam como uma sondagem e serviram para definir os partidos e candidatos habilitados a participar das eleições gerais.
A chapa peronista-kirchnerista composta por Alberto Fernández e Cristina Kirchner, que atualmente é senadora, recebeu 47% dos votos. Mauricio Macri, o atual presidente do país, recebeu 32%. Caso esses valores se repitam nas eleições de domingo, Fernández e Kirchner levam a disputa em primeiro turno.
Na Argentina, é necessário 45% dos votos ou 40% e dez pontos de vantagem em relação ao segundo colocado. Um eventual segundo turno será realizado no dia 24 de novembro e o novo governo assumirá dia 10 de dezembro.
Cerca de 34 milhões de argentinos deverão votar para presidente, senadores, deputados e governadores.
No Uruguai, as pesquisas apontam para um segundo turno. Para vencer em primeiro turno, o candidato tem que receber 50% dos votos mais um. O candidato com mais intenções de voto é Daniel Martínez, com cerca de 33%. Martínez é do partido de esquerda Frente Amplio, há 15 anos no poder.
Em segundo lugar nas pesquisas aparece Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional, de direita, com 25% das intenções de voto.
Em terceiro lugar, praticamente empatados, aparecem Ernesto Talvi, do Partido Colorado, e Manini Ríos, do Partido Cabildo Abierto, ambos com cerca de 11%.
Os uruguaios irão votar para presidente, senadores e deputados. Cerca de 2,7 milhões de uruguaios estão habilitados para votar. Caso haja segundo turno, a votação será no dia 24 de novembro, assim como na Argentina. A posse será no dia 1º de março do ano que vem.
Por Marieta Cazarré - Repórter da Agência Brasil Montividéu