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“Ministério da Verdade” de Lula apoiou censura e rejeitou todas as denúncias contra o governo
Publicado em 24/05/2025 11:00
Política

No final de março de 2023, um órgão recém-criado pelo governo federal dentro da Advocacia-Geral da União (AGU) foi colocado à prova: a chamada Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD) havia começado a funcionar um mês atrás com a promessa de combater judicialmente a desinformação.  

Segundo o decreto que instituiu a PNDD, que veio a ser apelidada de “Ministério da Verdade” por parlamentares de oposição ao governo, o órgão atuaria a partir do pluralismo político, e não como um braço do governo Lula para perseguir e silenciar opositores.

Naquele mês, o presidente Lula cometeu uma fake news envolvendo uma investigação da Polícia Federal (PF). Na ocasião, o petista disse que a operação que desarticulou um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar autoridades seria uma armação do senador Sergio Moro (União PR). Moro, no entanto, era o principal alvo da facção.

Com Lula descredibilizando, sem provas, uma operação policial em que um senador da República era o principal alvo de uma facção criminosa, parlamentares de oposição ao governo pediram providências à PNDD. Mas as duas denúncias – do senador Eduardo Girão (Novo-CE) e do então senador Deltan Dallagnol (Novo-PR) – foram rejeitadas.

Fonte: Gazeta do Povo

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