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As negociações EUA-Rússia começam na Arábia Saudita, sem assento para a Ucrânia.
Publicado em 18/02/2025 06:22
Internacional

Os principais diplomatas dos EUA e da Rússia se reunirão na Arábia Saudita na terça-feira para conversas de alto risco sobre a redefinição das relações e a exploração de um caminho para acabar com a guerra na Ucrânia, embora as expectativas de um avanço permaneçam baixas.

Os principais diplomatas dos EUA e da Rússia se reuniram na Arábia Saudita na terça-feira para conversas sobre a redefinição das relações fraturadas de seus países e um início tímido na tentativa de acabar com a guerra na Ucrânia. Ambos os lados minimizaram as chances de que a primeira reunião de alto nível entre os países desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, assumiu o cargo resultasse em um avanço. Ainda assim, o próprio fato de as negociações estarem ocorrendo provocou preocupação na Ucrânia e na Europa após as recentes aberturas dos Estados Unidos em relação ao Kremlin.

 

Repórteres em Riad disseram que a reunião entre diplomatas americanos e russos começou pela manhã no Palácio Diriyah, na capital saudita.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que Kiev não foi convidada para as discussões em Riad. Líderes europeus se reuniram em Paris na segunda-feira para conversas de emergência sobre como responder ao pivô radical do novo governo Trump.

Os preparativos para uma possível cúpula entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, também devem estar na agenda.

Trump está pressionando por uma resolução rápida para o conflito de três anos na Ucrânia, enquanto a Rússia vê seu alcance como uma chance de obter concessões.

Zelensky disse que Kiev "não sabia nada sobre" as negociações em Riad, de acordo com agências de notícias ucranianas, e que "não pode reconhecer nenhuma coisa ou acordo sobre nós sem nós".

Ele disse nas redes sociais que qualquer acordo de paz precisaria incluir garantias de segurança "robustas e confiáveis", que a França e a Grã-Bretanha pediram, mas nem todas as potências europeias apoiam.

Fonte: AFP

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